quinta-feira, 7 de junho de 2012

Anísio Spínola Teixeira

RÁPIDAS PALAVRAS SOBRE ANÍSIO

Cláudia Maria Souza de Barros
Franquimar Ferreira de Souza













Em 12 de julho de 1900 nasce o então denominado “missionário da educação”, professor Anísio Teixeira. Este nasceu em Caetité cidade do interior da Bahia e concluiu seus estudos em colégios de jesuítas na Bahia e posteriormente se formou em Direito em 1922 na cidade do Rio de Janeiro como era desejo do seu pai.
Em 1924 dois anos após ser diplomado foi convidado para ser inspetor-geral do Ensino na Bahia pelo então governador da época. Já em 1925 observou os sistemas de ensino na Europa e posteriormente viajou aos Estados Unidos nos anos de 1927 e 1929 com os mesmos objetivos: observar os sistemas de ensino. Para o sistema de ensino americano dedicou boa parte de sua paixão pela educação.
 
Entre 1920 e 1930 foi um dos defensores e signatários do Manifesto da Escola Nova, em defesa do ensino público, laico e obrigatório. Posteriormente foi convidado a partir daí a reformar o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, onde atuou em diversos cargos executivos.
 
Entre 1931 e 1935 atuou como Diretor de Instrução Pública do Rio de Janeiro, onde formou uma rede municipal de ensino que abrangia da escola primária à universidade. Neste mesma época fundou a Universidade do Distrito Federal à qual veio se tornar Faculdade Nacional de Filosofia do Brasil.
 
Em 1936 por conta da Ditadura de Getúlio Vargas foi obrigado a se demitir do cargo que exercia. Foi afastado da vida pública por motivos políticos e regressou à Bahia em 1947 para assumir o cargo de Secretário da Educação da Bahia. No ano de 1950 fundou a Escola Parque – Centro Educacional Carneiro Ribeiro, experiência pioneira de educação integral no país.
 
Em 1952 a 1964 foi o responsável pelo Instituto de Estudos Pedagógicos, que atualmente carrega o seu nome. No início dos anos 60, do século XX, participou ativamente da estruturação e discussão sobre a implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional tornando-se assim conhecido como o principal defensor da Escola Pública.
 
Quando do início da ditadura militar em 1964, lecionou em universidades americanas, que o acolheram muito bem apesar de terem financiado o mesmo regime que o exilou. Já em 1965, de volta ao Brasil, voltou a atuar como membro do Conselho Federal de Educação e passou a atuar também como filósofo da educação.
 
Em 1963 funda a Universidade de Brasília juntamente com Darci Ribeiro. Tornando-se reitor da mesma. Em 11 de março de 1971, no Rio de Janeiro, Anísio Teixeira é encontrado morto num poço de elevador. Em um acidente que deixa muitas dúvidas e suspeitas, pois até os dias atuais não foi suficientemente explicado.
 
REFERÊNCIAS
NUNES, Clarice.  Anísio Teixeira: a poesia da ação.  Rio de Janeiro: PUC/ Departamento de Educação, 1991. (Tese de doutorado, v.1).

RIBEIRO, Darcy. Depoimento. In:  ROCHA, João Augusto de Lima et. Anísio   em movimento: a vida e as lutas de Anísio Teixeira pela escola pública e pela cultura no Brasil. Salvador: Fundação Anísio  Teixeira, 1992. p.60-68.

SCHAEFFER, Maria Lúcia Garcia Palhares. Anísio  Teixeira - formação e primeiras realizações. São Paulo:  USP/Faculdade de Educação, 1988.  (Estudos e Documentos, v.29)

VIANA
  FILHO, Luís. Anísio  Teixeira: a polêmica da educação. Rio de Janeiro: Nova  Fronteira, 1990. 210p.
 
PROGRAMA PDGE/FACED/UFBA
Slide produzido por Michele Pemin (FACED/UFBA) 



Principais Obras Publicadas




  • Aspectos americanos da Educação.
  • Educação progressiva: uma introdução à filosofia da Educação.
  • Em marcha para a democracia.
  • Educação para a democracia: introdução a administração escolar.
  • A educação e a crise brasileira.
  • Educação não é privilégio.
  • Educação é um direito.

Slide Show sobre Anísio Teixeira

Pesquisado por Ana Paula Clementino Sobrinho








Documentário sobre Vida e Obra de Anísio Teixeira.






Interessantíssimo para quem quer saber mais da vida de Anísio Teixeira e se emocionar com os ensinamentos deixados. Na internet está postado publicamente em cinco partes. No todo compõem o documentário que contém depoimentos de familiares, amigos e intelectuais como a Profa. Diana Vidal (USP) sobre a contribuição de Anísio Teixeira para a Educação Brasileira.



Tatiana Polliana Pinto de Lima















ESCOLA, ENSINO E APRENDIZAGEM:
a contribuição de Anísio Teixeira à educação brasileira.

Tatiana Polliana Pinto de Lima


“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública.”
(Anísio Teixeira)

Para escrever sobre as concepções de escola, ensino e aprendizagem em Anísio Teixeira baseei-me no livro Educação Não é Privilégio. Este foi um livro cuja primeira edição foi publicada em 1957. Esta primeira publicação saiu com duas partes, a saber: Educação Não é Privilégio (1953) e A escola pública, universal e gratuita (1956). Posteriormente a partir da segunda edição mais uma parte foi acrescida: Educação e a formação nacional do povo brasileiro (cuja escrita iniciou-se em 1958, finalizada somente alguns anos depois).

O livro é um compêndio de vários escritos de Anísio Teixeira (A.T.), escritos em momentos diferentes e o seu objetivo maior segundo palavras do autor é “fazer um esforço de análise e formulação do plano de reconstrução da escola brasileira” (1968, p. 8) Nesta mesma página cuja seção é intitulada Nota Explicativa A.T. alerta os leitores de que a obra deve ser lida no seu tempo presente, observando as datas e as circunstâncias em que as partes foram redigidas para que não haja anacronismos.

Para situar o leitor, não posso deixar de lembrar que o momento de escrita da obra diz respeito a um momento de construção de um projeto de modernização para o Brasil, cuja educação estava no centro de discussão e debate. Seria por meio da educação e da escola institucionalizada que a mentalidade de Brasil moderno, uno e indiviso estava se construindo. Neste mesmo contexto existe o debate sobre a escola pública e a democratização do acesso por parte das massas, cujo principal objetivo era ascender socialmente através da escola. O autor também coadunava com este pensamento quando defendia uma escola universal de base comum que seria responsável por dar a cada indivíduo a possibilidade de se tornar alguém na sociedade a partir do desenvolvimento de seus dotes inatos e de suas aptidões. 

Antes de darmos continuidade devemos apresentar a obra em si. Esta é constituída de três partes distintas. A primeira parte é intitulada: Educação Não é Privilégio. Refere-se a uma conferência pronunciada em 1953 na Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas. Neste texto A.T. discutirá alguns conceitos que irão permear toda a sua obra tais como: homem comum, educação comum, educação dual, cultural geral. O objetivo do texto é “... mostrar, tão imparcial e objetivamente quanto possível, o desenvolvimento da escola brasileira à luz dos conceitos e das forças que nela atuaram.” (1968, p. 11)

Neste primeiro momento defende a tese de que a escola pública sempre foi elitista e seletiva e que precisamos defender uma educação pública comum voltada para o homem comum. Como argumento coloca que a educação comum não é somente postulado democrático, mas igualmente científico, trazendo à tona toda a mudança de pensamento ocasionado no mundo por ocasião do surgimento da ciência experimental em fins da Idade Média. Da ciência experimental surge a base para a construção da escola moderna.

“... nada mais é do que o conhecimento racional tornado fértil e fecundo, pela sua ligação com a realidade concreta do mundo e da existência. Toda uma nova filosofia do conhecimento se estabeleceu em oposição à fórmula grega de dualismo entre o racional e o empírico. O racional foi submetido à comprovação da experiência e se fez, na realidade, empírico. Efetivamente, as diferenças entre o experimental e o empírico passaram a ser antes de precisão de métodos, segurança e observação e de controle na verificação, do que de objeto ou de natureza. Na realidade, a diferença passou a ser antes de grau de segurança no conhecimento do que de natureza do conhecimento.” (1968 p. 14-15)

Para A.T. a escola e a educação brasileira deveriam ser repensadas já que a educação dual, modelo instituído no Brasil a partir da influência da escola francesa encontrava-se em crise, visto que esta escola brasileira é arcaica e não se encontrava em sintonia com a educação moderna.

Analisando as palavras de A.T. percebemos que apesar do mesmo possuir algumas ideias de avanço em relação à educação brasileira, as influências positivistas e iluministas estão muito presentes no seu pensamento. Algumas expressões utilizadas pelo autor podem ser utilizadas a título de comprovação: “... é imprescindível certa precisão...” (1968, p. 11); “.... entendimento comum...” (1968, p. 11); “...progresso útil...” (1968, p. 11); “...forças de progresso...” (1968, p. 38); “...aspirações de civilização...” (1968, p. 38); “...progresso educacional...” (1968, p. 43). Ou Ao longo do livro percebi que o ideal maior de A.T. é ideal civilizatório, de uma nação progressista.

Na segunda parte do livro o objetivo é discutir a importância da educação para a construção da democracia. Ao longo do texto através de uma retrospectiva histórica nos mostra que ainda não se tem no Brasil uma democracia consolidada e defende que somente através da educação é que aquela será construída. Este capítulo é escrito em um momento em que o governo de Juscelino Kubitschek entrou para a história do país como uma gestão na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. È ainda neste momento que A.T. conclama aos educadores a darem o pontapé inicial em prol de uma modificação real na escola pública brasileira.

Para o autor a escola pública primária (defesa maior de seus escritos) seria uma escola de base comum, que serviria a ricos e pobres, seria uma escola onde privilégios de classe, de dinheiro e de herança não existissem. Este foi o maior legado na sua visão da Revolução Francesa, apesar de a própria França não ter conseguido implementar este ideal. Para A.T. os Estados Unidos com a sua educação pragmatista, baseada no fazer, em uma educação prática foi quem conseguiu implementar este pensamento de ascensão social através da promoção de oportunidades iguais a todos. Isto teria feito os Estados Unidos se desenvolverem economicamente e se tornarem uma nação desenvolvida.

Para A.T. a educação é o único meio capaz de transformar o povo em ator principal dos acontecimentos, seria a única forma de criar cidadãos capazes de cuidar do público, de participar ativamente da vida pública e de construir uma sociedade verdadeiramente democrática.

Na terceira parte do livro – Educação e a formação nacional do povo brasileiro Anísio defende a universalização do ensino público primário de qualidade, a partir de uma crítica feita à tradição escolar que imperou durante toda a primeira metade do século XX no Brasil. Igualmente apresenta o Plano Nacional de Educação do início da década de 1960 do qual foi relator e apresenta o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola-Parque) implementado por ele e por sua irmã Carmem Teixeira (Psicóloga) no bairro da Liberdade em Salvador.

Os objetivos deste capítulo são:
- Propor a reforma do ensino brasileiro concebendo um novo modelo de ensino primário experimental, mas igualmente propedêutico voltado para a formação do homem comum.
- Nortear o leitor sobre a experiência prática da Escola Parque que seria a referência educacional para se pensar e implementar essa nova Escola, visto que para o autor uma educação de qualidade deveria ser voltada para um ensino primário que resolvesse os problemas de estratificação social e os desníveis econômicos da sociedade brasileira.

Neste sentido, a proposta educacional do Centro Educacional Carneiro Ribeiro almejava superar os elementos considerados impeditivos para o desenvolvimento de uma educação de qualidade quais sejam: currículo integral e contextualizado, formação de professores de forma qualificada, qualificação para o mundo do trabalho.

Para isto afirmava:

“Por isso mesmo, a escola já não poderia ser a escola dominantemente de instrução de antigamente, mas fazer as vezes da casa, da família, da classe social, e, por fim, da escola, propriamente dita, oferecendo a criança oportunidades completas da vida, compreendendo atividades de estudos, de trabalho, de vida social e de recreação e jogos. Para essa escola, precisava-se, sim, de um novo currículo, um novo programa e um novo professor.” (1968, p. 129)

Voltando ao pensamento de A.T. sobre escola, ensino e aprendizagem me aterei a partir de então a apresentar o que o mesmo defende sobre estes conceitos. Ao longo da leitura do capítulo podemos perceber que a ideia de comum, escola comum, aqui não é dizer simples, mas homogêneo.

“Quando, na Convenção Francesa, se formulou o ideal de uma educação escolar para todos os cidadãos, não se pensava tanto em universalizar a escola existente, mas em uma nova concepção de sociedade em que privilégios de classe, de dinheiro e de herança não existissem, e o individuo pudesse buscar pela escola, a sua posição na vida social.” (1968, p.12)

Defende que para se ter um ponto de partida comum à discussão desta escola pública precisa-se entender a educação escolar antes das aspirações modernas de educação advindas com a Revolução Francesa. Considera esta como um marco que traz um novo estágio para a humanidade. “Antes desse período, toda educação escolar consistia na especialização de alguém, cuja formação já fora feita pela sociedade e em rigor pela classe a que pertencia nas artes escolares, que não eram mais que tipos de ofícios intelectuais e sociais.” (1968, p.11).

Apesar de reconhecer que a escola é uma instituição que corporifica ideias e aspirações sociais, explicita ao leitor que antes a sociedade antes da Revolução Francesa formava homens no seio das castas ou classes as quais incorporavam a religião, a família e suas influências e pensamentos.

Outro conceito muito arraigado no pensamento de A.T. era o de escola universal. Para A.T. era uma instituição que iria dar a cada indivíduo a possibilidade de ascender social e economicamente na sociedade, o que nos remete à uma ideia iluminista de guiar alguém.

O homem teria então uma formação comum na escola, e depois se especializaria para atuar em uma sociedade democrática e moderna. Esta seria constituída “... com a criação da nova escola comum para todos, em que a criança de todas as posições sociais iria formar a sua inteligência, vontade e caráter, hábitos de pensar, de agir e de conviver socialmente.” (p. 12)

Defendia também a mudança na escola tradicional que uniformizava, defendia que a nova escola deveria estar preparada para atender as vocações várias, aos ofícios vários e profissões que estavam nascendo na sociedade liberal e progressiva. Esta escola seria então prática, moderna e eficiente, concebida a partir de novas técnicas e processos novos. Esta escola seria a que possuiria um programa de atividades e não de matérias, iniciadora nas artes do trabalho e do pensamento reflexivo, ensinando o aluno a viver inteligentemente e a participar responsavelmente da sociedade. Não é, portanto, uma ideia de transformação, mas de adequabilidade participativa, de justiça social.

Neste sentido, a escola deixaria de ser para poucos, para os homens devotados as atividades do espírito para ser de todos, do homem comum, que está em uma sociedade de trabalho científico e não empírico. O objetivo da escola seria então o de preparar trabalhadores para as três fases do saber no seu entender: pesquisa, ensino e tecnologia a partir do gosto específico, das escolhas “pessoais”. Levaria em consideração a necessidade de todos.

“a escola não mais poderia ser a instituição segregada e especializada de preparo de intelectuais ou “escolásticos”, mas deveria transformar-se na agência de educação dos trabalhadores comuns, dos trabalhadores qualificados, dos trabalhadores especializados em técnicas de toda ordem e dos trabalhadores da ciência nos seus aspectos de pesquisa, teoria e tecnologia.” (1968, p, 17)


A partir da identificação do mundo do trabalho agrícola e do trabalho fabril com o trabalho científico constituir-se-ia então a escola de ciência considerando o conhecimento científico. Ensino se faz então pela ação e pelo trabalho e “não somente pela palavra e pela exposição.” (defendia então a prática aliada à teoria).

No quesito aprendizagem reconhece a importância e influência dos estudos de psicologia do início do século XX que comprovaram que a aprendizagem verbal não era aprendizagem. Esta se dava a partir da experiência vivida e real, ou seja, prática. Para A.T. “... somente através da experiência vivida e real é que a mente aprende e absorve o conhecimento e o integra em formas novas de comportamento.” (1968, p. 17). Era neste sentido, contra os métodos de aprendizagem utilizados na escola antiga que se reduziam a aulas, provas escritas e orais, memorização de conteúdos e tarefas de casa.

“regulares e sistemáticas são as formas arcaicas do ensino pela “exposição oral” e “reprodução verbal” de conceitos e nomenclaturas, mais ou menos digeridos por simples “compreensão”, as quais dominam me boa parte a escola primária e, esmagadoramente, a escola média, sobretudo a secundária, e a maior parte das escolas superiores”. (1968, p. 18)

Para se ter esta escola comum afirma que ser precisa de uma escola que tenha as seguintes características:
1 – turno integral
2- enriquecimento do programa com atividades práticas
3 – oportunidades de formação de hábitos da vida real.
4 – organização da escola como uma miniatura da comunidade.

Isto faria com que a escola fosse reconciliada com a comunidade – sem o caráter dominante de escola propedêutica aos estudos ulteriores. Para isto a escola precisaria ser regional, enraizada no meio local, servida por professores da região, identificado com os costumes (currículo regional).  Neste sentido, a municipalização da escola seria a alternativa mais viável (administração local, programa local, professor local.)

Uma escola pública, primária, laica e de qualidade. Esta era a defesa de Anísio Teixeira. Mesmo que isto não significasse uma revolução educacional, mas uma justiça social.

“A escola primária que irá dar ao brasileiro esse mínimo fundamental de educação não é, precipuamente, uma escola preparatória para estudos ulteriores. A sua finalidade é, como diz o seu próprio nome, ministrar uma educação de base, capaz de habilitar o homem ao trabalho nas suas formas mais comuns. Ela é que forma o trabalhador nacional em sua grande massa. E, pois uma escola que é o seu próprio fim e só indireta e secundariamente prepara para o prosseguimento da educação ulterior à primária. Por isto mesmo, não pode ser uma escola parcial, nem uma escola somente de letras, nem uma escola de iniciação intelectual, mas uma escola sobretudo prática, de iniciação ao trabalho, de formação de hábitos de pensar, hábitos de fazer, hábitos de trabalhar e hábitos de conviver e participar em uma sociedade democrática, cujo soberano é o próprio cidadão.” (1968, p. 35-36)




REFERÊNCIAS
ALMEIDA,  Stela Borges de (org.) Chaves para ler Anísio Teixeira. Salvador: EGBA/UFBA, 1990.
FUNDAÇÃO Getúlio Vargas. Anísio Teixeira: a construção da educação brasileira. Brasília: MEC/ CAPES, [s.d].
FONTES, Solon Santana. Anísio Teixeira, um educador iluminista: premissas da modernidade no Brasil (1924-1970).  Salvador: Instituto Anísio Teixeira, 2008.
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 2001.
ROCHA, João Augusto de Lima et al. Anísio em Movimento: a vida e as lutas de Anísio Teixeira pela escola pública e pela cultura no Brasil. Salvador: Fundação Anísio Teixeira, 1992.
TEIXEIRA,  Anísio. Educação não é privilégio. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968.













[1] Graduanda em Pedagogia pela UNIFACS. Graduada em História pela UFRN. Mestre em Educação pela UNICAMP. Doutoranda em Educação pela UFBA. Professora Assistente na UFRB.



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